Workshop Inovação para a Sustentabilidade em Curitiba

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) promove em 26 de junho o workshop “Inovação para a Sustentabilidade”, em Curitiba. Com apoio de outras 11 instituições, o evento reúne especialistas do setor que discutirão diversos assuntos ligados ao tema principal. As inscrições são gratuitas e vão até a próxima sexta-feira (22/6).

Workshop Inovação para a Sustentabilidade em Curitiba

Na abertura serão apresentados fundamentos sobre a relação entre inovação e sustentabilidade, perspectivas, iniciativas e tendências, com debate de profissionais da Sanepar. Na sequência, serão apresentados três painéis sobre temas importantes e atuais ligados à inovação. O primeiro, sobre “Cidades Inteligentes”, discute assuntos como energias renováveis, eficiência energética e mobilidade elétrica no ambiente urbano, e conta com a apresentação do caso do Vale do Pinhão, em Curitiba. O segundo painel será sobre “Inovação nas organizações”, voltando-se para a relação entre empresas e instituições de ensino e os desafios empresariais em épocas de crise. O último painel trata de “Mecanismos de fomento à inovação”, com palestrantes sobre benefícios fiscais, financiamento, parcerias e cooperações internacionais. Cada painel terá três apresentações seguidas de discussões técnicas moderadas, com debates ao final.

Entre os palestrantes, estão Gustavo Rafael Collere Possetti e Mário José Zigovski, da Sanepar, Julio Shigeaki Omori (Copel), Luiz Fernando de Oliveira (Renault), Cristina Alessi (Agência Curitiba de Desenvolvimento), Caio Casto (iCities), Carlos Itsuo Yamamoto (UFPR), Breno Barros (Stefanini), Cristina Zuffo (Sabesp), Filipe Miguel Cassapo e Claudia Batista da Rocha (Sistema FIEP), João Florencio da Silva (FINEP) e Nilceu Jacob Deitos (Fundação Araucária). Confira a programação abaixo.

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O evento ocorre no Centro de Tecnologias Sustentáveis da Sanepar (CETS), situado na Rua Engenheiro Antônio Batista Ribas, 151, bairro Tarumã, em Curitiba, no Paraná.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email: [email protected] . Envie a mensagem contendo seu nome, email, instituição que representa e telefone de contato.

PROGRAMAÇÃO – WORKSHOP “INOVAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE”
DIA 26 DE JUNHO – SANEPAR/CETS
Rua Engenheiro Antônio Batista Ribas, 151 – Curitiba/PR

Saiba mais em: http://site.sanepar.com.br/noticias/inscricoes-para-workshop-inovacao-para-sustentabilidade-ate-sexta-22

Veja também:

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https://www.aguapress.com.br/caminhao-pipa-regiao-maringa-pr_ligar/
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A bacia do Miringuava: Turismo Rural e Manejo Sustentável Recursos Hídricos

O incentivo à agroecologia, ao turismo rural e ao uso e manejo sustentável do solo e dos recursos hídricos são algumas das iniciativas em andamento na Bacia do Rio Miringuava, em São José dos Pinhais. Nesta região, está sendo construída pela Sanepar a sexta barragem para o abastecimento público dos moradores da Região Metropolitana de Curitiba.

A bacia do Miringuava: Turismo Rural e Manejo Sustentável RecursosHídricos

As ações para fomentar o desenvolvimento econômico e socioambiental das comunidades da área da bacia estão previstas no Projeto Básico Ambiental do empreendimento e no Projeto Técnico Social, prerrogativas dos agentes ambientais e financiadores. O trabalho de educação socioambiental junto a moradores e proprietários começou a ser feito pela Sanepar ainda em 2011. Neste ano, com o início da obra, as ações abrangem toda a área da bacia, a fim de melhorar as práticas de uso e ocupação do solo e o uso sustentável da água.

A bacia do Miringuava: Turismo Rural e Manejo Sustentável Recursos Hídricos

Abordagem domiciliar, reuniões comunitárias, palestras, oficinas, atividades de formação e visitas mediadas à obra são algumas das atividades desenvolvidas. “O trabalho é coerente com o potencial econômico e as características culturais da região abrangida pela obra e busca promover ações para a conservação do manancial de abastecimento”, explica o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Glauco Requião.

IDENTIFICAÇÃO E ENVOLVIMENTO – “Vamos trabalhar juntos”. Este é o convite que a gestora socioambiental da Sanepar Daisy Mara Jayme vem fazendo à população local, a professores das escolas estaduais e municipais. Em julho deste ano, professores do Colégio Estadual Colônia Malhada participaram de uma das reuniões comunitárias que estão sendo feitas para incentivar a adoção de práticas sustentáveis e a multiplicação de uma nova cultura conservacionista.

Para a professora de História Luciane Palaro das Chagas, a palavra que dá nome ao rio está marcada em sua vida. “Meu CEP é Miringuava”. “A primeira coisa que a gente trabalha com os alunos que chegam ao sexto ano é o uso da água. Principalmente, porque as primeiras civilizações da humanidade se formaram em torno de grandes rios. Cito a Mesopotâmia, a ‘terra entre rios’, para mostrar a necessidade do ser humano de estar próximo a fontes de água”. Segundo a professora, os alunos, a maioria filhos de agricultores, conseguem identificar a necessidade de ter o rio próximo. “Eles sabem que também dependem dos rios, como o povo da antiguidade, para consumo próprio, para a criação dos animais e a irrigação das roças.”

Luciane diz ainda que busca conscientizar os alunos sobre o consumo da água. “Cuidar para que a água do rio não tenha agrotóxico, para que se mantenha limpa por muito mais tempo. Isso não é só pra ele, tem que ficar para a posteridade. Quanto mais cuidarem do rio, mais vão cuidar da agricultura deles.”

AGROECOLOGIA – Uma das iniciativas na Bacia do Rio Miringuava, que há mais de 30 anos é manancial de abastecimento, é promover práticas agroecológicas. Este trabalho é desenvolvido em parceria com o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), Emater e Embrapa.

Inicialmente, segundo Daisy, o trabalho está sendo feito para que os agricultores da região conheçam o sistema agroecológico, por meio de reuniões comunitárias, oficinas e visitas a produtores que já desenvolvem a agricultura sem o uso de agrotóxicos em outras cidades da Região Metropolitana de Curitiba.

A professora de Geografia Celina Guerra é uma das pessoas interessadas em saber mais sobre a agroecologia. Ela mora com a família na Roça Velha, próxima à área da Barragem Miringuava. “Pode ser um pouco difícil inserir um assunto assim na comunidade, mas é extremamente importante porque é uma região agrícola que depende da água e do solo”. Celina também trabalha o tema do uso sustentável do solo com os alunos da Colônia Malhada. Parte da comunidade integrará a Área de Preservação Ambiental do Miringuava.

AÇÃO CONJUNTA – Os governos municipal e estadual também são proponentes e apoiadores de iniciativas de desenvolvimento econômico e socioambiental na região. Alguns projetos são pioneiros no Brasil, como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), uma forma de incentivo do Governo do Estado a práticas de uso do solo que não prejudiquem a área de manancial.

A OBRA – A Sanepar iniciou a construção da Barragem do Miringuava no segundo bimestre deste ano. Localizada no município de São José dos Pinhais, terá capacidade para armazenar 38 bilhões de litros de água. Quando ficar pronta, vai garantir o atendimento à demanda por água tratada dos moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) até o ano de 2030. O valor total do empreendimento é de R$ 87,8 milhões.


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Saiba mais em: http://site.sanepar.com.br/conteudo/acoes-socioambientais-na-bacia-do-miringuava

foto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Conserva%C3%A7%C3%A3o_da_natureza

Veja também:

https://www.aguapress.com.br/caminhao-pipa-regiao-curitiba-pr_ligar/
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Seminário sobre água e saneamento

O diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Glauco Requião, representou a empresa no Seminário Internacional de Água e Saneamento, realizado no Canal da Música, em Curitiba. Glauco falou durante o painel “Parcerias Inteligentes”, junto do coordenador da comissão de organização do evento, Antonio Hallage. O evento foi promovido pelo Rotary, com apoio da Sanepar, Itaipu e governo do Estado.

Seminário sobre água e saneamento

Hallage abriu o painel lembrando do histórico de atividades realizadas em parceria entre a Sanepar e o Rotary e divulgou as intenções para novas atividades, como a capacitação de rotarianos, palestras em comunidades e a criação de centros de educação ambiental em diversas cidades.

Glauco falou da importância das parcerias com as entidades sociais para a preservação do meio ambiente. “A questão da sustentabilidade de uma empresa – e mesmo de uma sociedade ou até de um casamento – está ligada ao respeito aos seus valores. A Sanepar e o Rotary possuem muitos valores em comum e é fundamental que nos coloquemos na posição de quem atua a serviço do meio ambiente. A relação da Sanepar com a sociedade se fortalece na parceria com o Rotary”, disse. O diretor também citou as 25 parcerias internacionais de pesquisa e cooperação técnica que a Sanepar mantém hoje, voltadas à busca de soluções para a universalização do saneamento e para o enfrentamento de desafios futuros nessa área. “Ainda temos um número muito expressivo de populações, dentro e fora do Brasil, sem acesso à água potável. A crise hídrica é um dos grandes desafios da humanidade e ela não atinge apenas a quem não tem água hoje. Por isso, nas questões ambientais, os desafios precisam ser enfrentados conjuntamente. A Sanepar, que se entende como uma empresa ambiental vocacionada ao saneamento, precisa apoiar e participar das soluções para esse problema”, disse.

Segundo o diretor do Rotary International, Paulo Zanardi, o evento é parte da busca da instituição por soluções e parcerias que mudem hábitos ligados ao desperdício da água, um recurso natural precioso e limitado. “Com o apoio da Sanepar, pretendemos disseminar junto à comunidade do Paraná informações para a conscientização sobre a importância do saneamento básico, da preservação, revitalização e conservação dos recursos hídricos”, afirmou.

O evento contou com outros painéis, com apresentação de casos de sucesso de projetos rotarianos na educação ambiental, estudos sobre desafios e soluções para o abastecimento de água nas cidades, gerenciamento da disponibilidade de água e a política de recursos hídricos no Brasil.


Saiba mais em: http://site.sanepar.com.br/noticias/sanepar-presente-em-seminario-sobre-agua-e-saneamento

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foto: https://www.zarpo.com.br/magazine/cidades-do-rio-de-janeiro-maravilhosas-por-natureza/

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GREVE DOS CAMINHONEIROS – Análises e Percepções

Qual é o cenário da mobilização dos caminhoneiros? “Os ‘puristas’ não entendem a complexidade da categoria, e tampouco atentam para a dificuldade que é promover a mobilização ampla desses trabalhadores, tendo em vista não só a precarização extrema à qual estão sujeitos, mas também à realidade itinerante de seu trabalho”, diz jornalista.

Por Larissa Jacheta Riberti

GREVE DOS CAMINHONEIROS – Análises e Percepções

Tem ao menos seis anos que colaboro com um jornal de caminhoneiros e não me arrisquei a fazer nenhuma análise sobre a recente greve da categoria. Mas muitas opiniões, sobretudo de “esquerda” proferidas nessa rede social (ninguém se importa, na verdade) me geraram um incômodo. Por isso, me arrisco agora a escrever algumas pontuações sobre a greve dos caminhoneiros, lembrando que, dessa vez, muita gente perguntou.

1) A greve começou como um movimento puxado pela CNTA, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos. A convocação da paralisação se deu após encaminhamento de ofício ao governo federal em 15 de maio, solicitando atendimento de demandas urgentes antes da instalação de uma mesa de negociação. As urgências eram: o congelamento do preço do Diesel, pelo prazo necessário para a discussão sobre benefício fiscal que reduzisse o custo do combustível para os transportadores (empresas e caminhoneiros); e fim da cobrança dos pedágios sobre eixos suspensos, que ainda está acontecendo em rodovias de caráter estadual, conforme compromisso assumido pela lei 13.103/2015, conhecida também como Lei do Motorista.

2) No ofício encaminhado pela CNTA se fala na deflagração de uma paralisação em 21 de maio, caso não fossem atendidos os pedidos da Confederação. Também se explicita o apoio de 120 entidades representativas, mas não se esclarece se essas organizações são sindicatos patronais ou de autônomos.

3) A paralisação prevista para 21 de maio aconteceu, já que o governo se recusou a negociar com a CNTA e com demais entidades. Ao que consta nos comunicados de imprensa do organismo, também estavam na pauta discussões como o marco regulatório dos transportes e a questão da “reoneração da folha de pagamento”

4) Abro parênteses para o tema: desde 2011, a discussão da desoneração da folha de pagamento vem acontecendo no Brasil com vistas a garantir a geração de empregos. Nos anos seguintes ela foi ampliada para outros setores, como o do transporte rodoviário de cargas. Com a desoneração os patrões tem a possibilidade de escolher a forma mais “vantajosa” de pagar a contribuição previdenciária, recolhendo 20% sobre os pagamentos dos funcionários e contribuintes individuais (sócios e autônomos) ou recolhendo uma alíquota sobre a receita bruta (cujo percentual variava entre diferentes setores da economia, no caso do TRC é de 1,5 a 2%). No ano passado, o governo Temer, através do Ministro da Fazendo, Henrique Meirelles, anunciou a reoneração da folha de pagamento com a justificativa de que era necessário reajustar “as contas” da União. Atualmente, a ampliação da reoneração da folha de pagamento está sendo discutida no âmbito do TRC.

5) Com a mobilização que se potencializou em 21 de maio, uma série de pautas foram levadas para as “estradas”. Dentre os mobilizados nesse primeiro momento estavam autônomos e motoristas contratados. As informações que nos chegam é a de que eles estão deixando passar as cargas perecíveis e os medicamentos e os itens considerados de primeira necessidade.

6) A paralisação continuou e ganhou adesão das transportadoras que prometeram não onerar os funcionários nem realizar cortes salariais ou demissões por causa da greve. Afinal de contas, a redução do preço do Diesel também é do interesse da classe patronal.

7) A greve conta com grande apoio nacional, porque a alta do preço dos combustíveis afeta não só a prestação de serviços, mas a vida de grande parte dos brasileiros.

8) Os sindicatos estão batendo cabeça. De um lado, muitas federações e entidades soltaram nota dizendo que não apoiam a greve e que ela tem características de lockout justamente porque a pauta tem sido capitaneada pelos setores empresariais em nome dos seus interesses. Do outro lado, existem sindicatos de autônomos, como a própria CNTA, o Sindicam de Santos que puxou a paralisação na região do porto, e agora a Abcam, que recentemente se mobilizou na negociação, apoiando o movimento. Segundo nota, o presidente da Abcam esteve em Brasília hoje e depois de uma reunião frustrada disse que a greve dos caminhoneiros continua. A reunião tinha como objetivo negociar a redução da tributação em cima dos combustíveis.

Esse é o cenário geral da mobilização. Ela é composta por uma série de segmentos que conformam o TRC. E, obviamente, suscita algumas questões:

1) Existe uma clara apropriação da pauta dos caminhoneiros por parte da classe empresarial que exerce maior influência nas negociações. Isso significa que, por mais que a greve seja legítima, pode acabar resultando num “tiro pela culatra” a depender dos rumos tomados na resolução entre as partes e as lideranças.

2) Não existe uma pauta unificada, o movimento não é hegemônico, nem do ponto de vista social, nem do ponto de vista ideológico. Existe um grupo de caminhoneiros bolsonaristas, outros que são partidários de uma intervenção militar, outros pedem Diretas Já e Lula Livre. Ou seja, é um movimento canalizado principalmente, pela insatisfação em relação ao preço do Diesel.

3) Em função da grande complexidade e fragilidade das lideranças sindicais de autônomos, o movimento carece de uma representatividade que possa assegurar as demandas da classe trabalhadora, bem como que possa evitar o crescimento dos discursos conservadores e das práticas autoritárias. Enquanto isso, os sindicatos patronais acabam por exercer maior influência, determinando os caminhos da negociação e o teor das reivindicações.

4) Isso se faz notar, por exemplo, no tipo de reivindicação expressada por grande parte dos caminhoneiros que é a redução da tributação em cima do preço do combustível. Ora, todos nós sabemos que o cerne do problema é a nova política de preços adotada pelo governo Temer e pela Petrobras, que atualmente é presidida por Pedro Parente.

5) Novo parênteses sobre o tema: desde o ano passado, a Petrobras adotou uma nova política de preços, determinando o preço do petróleo em relação à oscilação internacional do dólar. Na época, esse tipo de política foi aplaudida pelo mercado internacional, que viu grande vantagem na venda do combustível refinado para o Brasil.

Aqui dentro, segundo relatório da Associação de Engenheiros da Petrobras, a nova política de preços revela o entreguismo da atual presidência da empresa e governo Temer, que busca sucatear as refinarias nacionais dando prioridade para a importação do combustível. Tudo isso foi justificado na época com o argumento que era necessário ajustar as contas da Petrobras e passar confiança aos investidores internacionais.

6) É verdade, portanto, que o movimento em si tem uma percepção um pouco equivocada da principal razão do aumento dos combustíveis, mas isso não significa que toda classe dos caminhoneiros não faça essa relação clara entre o problema da política de preços da Petrobras e o aumento dos combustíveis.

7) De fato, portanto, o grande problema nesse momento é saber quem serão as pessoas a sentar nas mesas de negociação. De um lado, existe uma legítima expressão da classe trabalhadora em defesa das suas condições de trabalho e dos seus meios de produção. O aumento do Diesel é um duro golpe entre os caminhoneiros autônomos e a reivindicação da sua redução, seja pela eliminação dos tributos, seja pelo questionamento da política de preços da Petrobras, é legítima e deve ser comemorada.

8) A questão fundamental agora é saber o que o governo vai barganhar na negociação. Retomo, então, a questão da reoneração da folha de pagamento. O governo já disse que haverá uma reoneração da folha e esse é um dos meios de captação de recursos caso haja fim do Pis/Cofins incidindo sobre os combustíveis. Na prática, porém, a reoneração pode ter um impacto sobre os empregos dos próprios caminhoneiros, resultando em demissões.

9) Se houver o fim da tributação no Diesel, conforme inclusão do relator, Orlando Silva (PCdoB/SP), na Medida Provisória, de parágrafo que exclui a tributação, a classe trabalhadora e toda sociedade serão impactadas. Afinal de contas, com redução de receita, haverá, consequentemente, um corte no repasse da verba para a seguridade social, previdência, saúde, etc.

Considerando tudo o que foi dito, expresso meu incômodo com análises e percepções simplistas da esquerda, ou de pessoas que se dizem da esquerda, sobre o movimento. Locaute virou doce na boca dos analistas de facebook. Porque não atende à nossa noção de “movimento” ideal, os caminhoneiros que legitimamente se mobilizaram em nome da redução do preço do diesel estão sendo taxados de vendidos e cooptados, como uma massa amorfa preparada para ser manipulada.

Os “puristas” não entendem a complexidade da categoria, e tampouco atentam para a dificuldade que é promover a mobilização ampla desses trabalhadores, tendo em vista não só a precarização extrema à qual estão sujeitos, mas também à realidade itinerante de seu trabalho. Soma-se a isso o duro golpe que atualmente foi proferido contra as entidades sindicais menores de autônomos, com o fim da obrigatoriedade do imposto sindical. Sinto dizer aos colegas acadêmicos, portanto, que nem sempre nossos modelos de análise social se aplicam à realidade. Não se trata de uma disputa entre o bem e o mau; nem de um movimento totalmente cooptável e ilegítimo; uma massa manipulável e “bobinha”. Por outro lado, também não é um movimento cujos protagonistas tem uma consciência enquanto classe, enquanto categoria. Não é unificado, as pautas são heterogêneas e também voláteis. Por tudo isso, parte desses trabalhadores expressam reações conservadores e, alguns grupos, visões extremistas sobre a política e suas estratégias de luta.

Nada disso, ao meu ver, torna ilegítima a mobilização. Pelo contrário, é um convite para que busquemos entender mais das categorias sociais e para que aceitemos que as mobilizações sociais nem sempre atendem ao nosso critério idealizado de pauta, objetivo e organização.


Leia mais em: https://www.revistaforum.com.br/greve-dos-caminhoneiros-meu-incomodo-com-analises-e-percepcoes-simplistas-da-esquerda/

GREVE DOS CAMINHONEIROS – Análises e Percepções;

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Cascavel é a segunda melhor cidade brasileira no ranking do saneamento

Instituto Trata Brasil divulga ranking do saneamento e mostra Curitiba como a primeira capital do país no setor. [Cascavel Saneamento]

Cascavel é a segunda melhor cidade brasileira no ranking do saneamento divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Trata Brasil, a partir de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. Os dados são dos 100 maiores municípios do país e referem-se ao ano de 2016. Curitiba se mantém como a melhor capital do país em saneamento básico. E Maringá ocupa o 5º lugar, mesma posição do ranking anterior. Londrina e Ponta Grossa também seguem bem posicionadas, em 13º e 14º, respectivamente.

No quadro de melhor índice de atendimento total de esgoto, Cascavel está em primeiro lugar (empatada com Piracicaba-SP), e Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa ocupam a segunda posição, com quase 100% de atendimento, acima da média do ranking das 100 maiores que é de 72,14%.


Veja também:


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https://www.aguapress.com.br/guarapuava-socioambiental/
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https://www.aguapress.com.br/agua-press-caminhao-pipa-curitiba/
https://www.aguapress.com.br/contratar-caminhao-pipa-curitiba-regiao/
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Saiba mais em:
http://www.tratabrasil.org.br/cascavel-mostra-grande-evolucao-no-saneamento-basico
http://site.sanepar.com.br/noticias/cascavel-tem-segundo-melhor-indicador-de-saneamento-do-pais


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Preço de água potável e esgoto irão ficar acima da inflação

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O conselho da Agepar — Agência Reguladora de Serviços Públicos do Paraná — analisou na tarde de quarta-feira (28) o pedido feito pela Sanepar para reajustar a tarifa de água e esgoto praticada em todas as cidades que são atendidas pela companhia de saneamento. A empresa estatal queria um porcentual de 4,74%, mas a Agepar aprovou um aumento 5,12%, que passa a ser cobrado nas faturas de maio. ( Preço de água potável )

O conselho da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Paraná (Agepar) analisou na tarde de quarta-feira (28) o pedido feito pela Sanepar para reajustar a tarifa de água e esgoto praticada em todas as cidades que são atendidas pela companhia de saneamento. A empresa estatal queria um porcentual de 4,74%, mas a Agepar aprovou um aumento 5,12%, que passa a ser cobrado nas faturas de maio.

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O reajuste é superior à variação inflacionária do período de um ano, que foi de 3,18%, de acordo como Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Pesaram na avaliação, que foi unânime entre os conselheiros, as perdas da mudança da data-base, que passa de 1º de abril para 17 de maio. Além das consequências da mudança de data do aumento, a Agepar aplicou a reposição inflacionária e ainda o reequilíbrio econômico-financeiro, que estabeleceu que a tarifa vai subir 25,6%, de forma parcelada, ao longo de oito anos.
A diferença entre o porcentual proposto e o aprovado foi consequência de uma divergência de entendimento sobre a forma de repor os valores que deixaram de ser arrecadados durante 45 dias do ano passado, em função de uma alteração na data de reajuste. A Sanepar propôs que a reposição fosse parcelada ao longo dos próximos sete anos, mas a Agepar considerou que, para evitar incidência de juros, é melhor repor de uma única vez.
Com o reajuste, o valor a ser pago pelos consumidores que usam tarifa social terá um acréscimo de R$ 0,68, que passará a custar R$ 13,88
A tabela completa de valores só deve ser divulgada pela Sanepar na próxima segunda-feira (2).
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