Análise bacteriológica da água de Maringá e região

Resumo – água de Maringá e região

As análises bacteriológicas de 3.942 amostras de água provenientes de uma variedade de fontes, como caixa d’água (1.033), torneira (1.594), piscina (789), mina (96), poço (350) e outros (80), obtidas para testes de rotina entre 1996 e 1999, foram comparativamente estudadas. As amostras foram analisadas para coliformes totais e coliformes fecais pela técnica de fermentação em tubos múltiplos. Coliformes totais e fecais foram detectados em 595 e 235 das amostras de água, respectivamente, e foram associados com os seguintes fatores: água “in natura”, água clorada, origem da água, estação úmida, estação seca, pH e desinfetante residual. Como esperado, o maior número de amostras de água contaminada por coliformes totais (362) e fecais (159) foi encontrado em água “in natura” coletada de fontes e pontos de consumo de comunidades urbanas e rurais. A maioria das pessoas de tais áreas usa a água diretamente das fontes disponíveis, sem qualquer tratamento, e portanto está exposta a uma variedade de doenças transmitidas pela água.

A água potável da maior parte das comunidades e municipalidades é obtida a partir de extensões superficiais de água de rios, córregos e lagos. Estas fontes de águas naturais, particularmente os córregos e os rios, podem ser poluídas com os despejos domésticos e industriais, ou seja, os esgotos.
Uma das características para se determinar a potabilidade de uma fonte de água é a presença de bactérias indicadoras de contaminação fecal.

Tradicionalmente, a presença de bactérias do grupo coliforme indica qualidade sanitária inadequada, havendo a necessidade de um monitoramento no controle da qualidade destas águas. A falta do controle de qualidade torna a água um veículo potencial de germes patogênicos causadores de infecções no trato intestinal, como por exemplo a febre tifóide e paratifóide, a disenteria bacilar e amebiana e o cólera. Os microrganismos responsáveis por essas doenças estão presentes nas fezes ou na urina de pessoas ou outros animais infectados, e quando eliminados podem contaminar uma extensão hídrica e, em última análise, poluir uma possível fonte de água potável (Pelczar Jr et al., 1996).
Nas águas de recreação utilizadas para banho e lazer, as piscinas são expostas a diferentes fontes de contaminação microbiana, freqüentemente introduzidas na água por secreções de banhistas contendo microrganismos oriundos da pele, boca, nariz, garganta, urina, fezes, ou por objetos e roupas contaminados, gerando um possível veículo de disseminação de doenças entre banhistas (Sato et al., 1995).

No presente trabalho, as amostras de água de diversas fontes obtidas para teste de rotina no Departamento de Análises Clínicas da Universidade Estadual de Maringá foram comparativamente analisadas. Em adição, foram analisados diferentes fatores que podem ter influência no crescimento de bactérias na água, como estação seca, estação chuvosa, horário de coleta, água “in natura”, água clorada, cloro residual, pH, origem da amostra, local de coleta e desinfetante residual.

(normal), maior que 7 (acima) e menor que 6 (abaixo); (x) cloro igual a 0,2 mg/l (normal), maior que 0,2 mg/l (acima) e menor que 0,2 mg/l (abaixo); (xi) origem da amostra (residência/hospital/empresa/ clube/outros); (xii) local de coleta (torneira/caixa d’água/piscina/poço/mina/outros) e (xiii) coliformes totais e fecais (negativo (<2,2) e positivo (2,2 /5,1 / 9,2 / 16,0 / >16,0);
Para verificar quais variáveis estão significativamente associadas à presença de contaminação por coliformes totais e fecais usou-se o teste Qui-Quadrado ao nível de significância de 5%.

Resultados e discussão
No presente estudo, a análise bacteriológica de 3.942 amostras de água provenientes de uma variedade de fontes, como caixa d’água (1.033), torneira (1.594), piscina (789), mina (96), poço (350) e outros (80), obtidas para testes de rotinas entre 1996 e 1999, foram comparativamente estudadas (Tabela 1).


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Titulo: Análise bacteriológica da água de Maringá e região entre 1996 e 1999

Autores: Giovani Nogueira1, Rosangela Getirana Santana2, Celso Vataru Nakamura3, Maria Cristina Bronharo Tognim3, Benício Alves Abreu Filho3 e Benedito Prado Dias Filho3*


1Departamento de Biologia, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, 87020-900, Maringá-Paraná, Brazil. 2Departamento de Estatística, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, 87020-900, Maringá-Paraná, Brazil. 3Departamento de Análises Clínicas, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, 87020-900, Maringá-Paraná, Brazil. e-mail: [email protected] *Author for correspondence.


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